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segunda-feira, 23 de julho de 2012

Para mim mais parece um Don Quixote investindo ...

... contra moinhos de vento que um poderoso homem acometido de delirium tremens misturado com ataque de HubrisMellitus. Conciderações jocosas a parte vamos ao assunto : não estou sozinho na visão de que o atentado contra  o STF NÃO INDICA APENAS MEDO DA CONDENAÇÃO mas além disso mostra que há em curso desvio de rumos na condução de nossa política envenenada por ideologias que alienam os nossos condutores de uma visão realista do Estado . Somos uma República Federativa , Democrática Representativa, e quem não estiver afinado com esse rumo de nossa caminhada esta causando distúrbio no processo democrático impedindo sua evolução entre nos . Todos que me lêem sabem que sou favorável ao aprofundamento gradativo e negociado de forma competente da representitividade da nossa Democracia via transformacão gradativa da Federação em Confederaçào com o aumento consequente do poder da cidadania como forma de resolver nossos problemas endêmicos de administração da coisa pública e exercício mais competente do poder Estatal .Segue texto que me chegou às mãos e me levou não sei bem porque a essas considerações .
Omito a autoria por ter sido vedada pelo autor sua divulgação fora do foro a que se destinou ... mas por sua importância como texto para reflexão sobre o momento político atual ...faco -o a seguir :

Pour reflechir ! também um bom texto !

>
>
> Húbris
>
> Na Grécia da antiguidade, era o sentimento de extrema autoconfiança
> que acometia os heróis após a realização de seus feitos. Não
> raramente, eles passavam a se sentir invencíveis, chegando até a
> desafiar as próprias divindades que lhes haviam concedido a glória. Os
> deuses gregos não admitiam tal afronta. Havia um senso da "exata
> medida de todas as coisas", e não era lícito ao homem desafiar essa
> ordem. A alguns os deuses davam mais, a outros, menos. E cada um
> deveria contentar-se com aquilo que lhe era concedido.
>
> Júlio César, alguns séculos mais tarde, introduziu nesse conceito a
> questão do mérito. Para ele não havia limites à ousadia humana. Os
> deuses sempre abençoariam os seus pupilos, desde que estes se
> mostrassem merecedores de tal graça. Já na época de César, como
> contrabalanço ao excesso de soberba, os romanos instituíram um ritual
> cuja finalidade era trazer os seus generais de volta à realidade. Após
> seus triunfos, nos campos de batalha, eles deixavam suas tropas no
> Campo de Marte e seguiam, sob ovação geral, até as escadarias do
> Senado. Em sua companhia - na biga - seguia um sacerdote
> constantemente a repetir: "Memento mori" (lembra-te de que és mortal).
>
> Avancemos dois milênios na História e encontraremos nas palavras de
> Napoleão Bonaparte uma visão mais fatalista desse desígnio: "Enquanto
> eu for útil aos deuses, não haverá força no mundo capaz de me vencer.
> Mas bastará que eu deixe de sê-lo que até mesmo uma mosca me
> derrubará".
>
> Napoleão fora acometido pela húbris e terminou melancolicamente os
> seus dias, isolado na Ilha de Santa Helena. Júlio César não teria
> melhor sorte: foi brutalmente esfaqueado às portas do Senado romano.
> Seus assassinos receavam que ele viesse a tomar para si o poder
> absoluto e tornar-se rei. O temor era tão grande que até mesmo
> discípulos seus participaram da carnificina.
>
> A húbris, por si só, já era um instrumento de loucura. Quem sofria os
> seus efeitos era tomado por uma sede insaciável de glória e
> reconhecimento. Como bem lembrou Bertrand Russell: Napoleão invejava
> Carlos Magno. Carlos Magno, por sua vez, invejava Júlio César. Este
> invejava Alexandre, que invejava Hércules, que nunca existiu.
> Alertavam os persas de que nem todo o ouro, nem toda a glória, nem
> todo o poder do mundo são suficientes para saciar a cobiça de um único
> homem. Há que se compreender e se conformar com isso.
>
> Pois bem! Estamos aqui a nos deleitar com história e filosofia , e não
> nos apercebemos de que há, entre nós, um homem que, enlouquecido pela
> húbris, pretende implodir as nossas instituições. Ele já investiu
> contra as prerrogativas do Poder Judiciário, incentiva movimentos
> contra a liberdade de expressão, trata o Poder Legislativo com desdém
> e vem dando sinais de que pretende novamente se eleger presidente da
> República. Ele atende pelo nome de Lula.
>
> Ninguém entende as razões de sua implicância com a ordem democrática,
> uma vez que foi a própria democracia que permitiu que ele alçasse voos
> tão altos. Ele foi de torneiro mecânico a presidente da República
> graças a ela. Mérito ele demonstrou, sem dúvida. Mas isso não faz dele
> alguém acima das instituições. Não foi fácil construir a nossa
> liberdade. Ninguém tem o direito de atentar contra ela.
>
> Há quem veja em Lula alguns traços de caudilhismo. E não é difícil
> imaginá-lo trajando sombreiro e poncho a arengar as massas. Nos oito
> anos em que ocupou o poder, ele deu repetidas demonstrações de sua
> fixação em líderes carismáticos. Incensou os irmãos Castro, flertou
> com Evo Morales, genuflexou-se perante Hugo Chávez e persignou-se à
> frente de inúmeros ditadores africanos. Isso tudo sem contar a
> vergonhosa atitude de apoiar o ditador do Irã e o episódio de
> Honduras, em que o Brasil , por orientação de Chávez, custeou sozinho
> a sobrevida de Manuel Zelaya.
>
> Com exceção deste último, todos os demais "caudillos" permanecem no
> poder, o que faz Lula se perguntar por que só ele se dispôs a entregar
> a faixa presidencial e voltar para São Bernardo.
>
> Por trás de Lula existe o PT - o Partido dos Trabalhadores - e talvez
> seja esse o seu "calcanhar de Aquiles".
>
> O substrato ideológico do partido é de origem marxista, e aos
> seguidores dessa seita não basta alcançar o poder e exercê-lo com
> excelência. É preciso, também, eliminar os adversários, estabelecer
> uma verdade única e emudecer aqueles que dela discordam. O conflito
> entre essa visão de mundo e a democracia é, portanto, inevitável.
>
> Para o bem ou para o mal, é com essa qualidade de mão de obra que Lula
> conta. E, de quando em quando, é preciso tratá-la com carinho.
>
> Criar uma elite ideologicamente confiável e minimamente capacitada é o
> sonho de consumo de qualquer ditador. Mussolini pretendeu criá-la
> permitindo o acesso ao nível superior de ensino unicamente aos jovens
> identificados com a sua causa.
>
> Aqui, nestas plagas, Getúlio Vargas e o movimento militar de tudo
> fizeram para que os postos de confiança na administração pública
> fossem ocupados exclusivamente pelos seus simpatizantes.
>
> O problema de Lula é que a húbris já o está a contagiar. E aqueles
> acometidos por ela costumam deixar de lado prudência, passam a
> subestimar os seus adversários e perder a noção do perigo.
>
> O recente episódio de abordagem imprópria e insinuação de chantagem de
> um ministro do Supremo Tribunal Federal é emblemático. Lula não bebe
> mais somente aquele líquido refugado pelos pássaros. Ele agora ingere
> também a húbris. E a dependência, aí, é muito pior.
>
> Conselho: não se atreva a mexer com o jacaré, antes de ter atravessado o
rio.
>
>
>
> HÚBRIS (segundo Houaiss):
> substantivo masculino de dois números
> Uso: formal.
> orgulho arrogante ou autoconfiança excessiva; insolência
> Obs.: p.opos. a sofrósina  
>
> http://pt.wikipedia.org/wiki/H%C3%BAbris

Espero de fato que o texto e minhas considerações iniciais sirvam para boas reflexões  pois os rumos que seguem os políticos na condução da Democracia entre nos... a todos intressa . O Brasil não nasceu como República como foi nos EEUU mas como Monarquia tipo Império absolutista como seu primeiro monarca .Ainda nos tempos modernos nota -se nostalgia na população em todos os setores por esse tipo de poder disfarçado de caudilhismo .A prova disso é o prestígio interminável que políticos caudilhescos mantém em seguidas eleições Vamos refletir, e evoluir... até mais .




terça-feira, 3 de julho de 2012

Valores agredidos pela ´´esquerda revolucionária ´´...

... como Trabalho ... Estudo ... e Honestidade ... são apontados por FHC e Marcus Aguines como  prováveis alicerces da Nova Classe Média que sem eles dificilmente se aglutinará em nova classe social com a desejada inclusão dos emergentes . Só que será preciso pedir passagem aos vigaristas de ´´esquerda´´ que se encarapitaram no poder e fazem da ´´revolução de esquerda ´´ o seu grande negócio ...e que negoção ! São os que pretendem eternizar a revolução de esquerda  transformando - a em verdadeiro conto do cavalo do Vizir .Continuam subvertendo o substrato comportamental da sociedade ie trabalho , estudo e honradez . Na política com descaso pela decência  ...vejam como exemplo a atitude do Prefeito de Palmas ostentando um cinismo jamais aceito em priscas eras ...antes da revolução de esquerda inclusiva . Tudo bem ...incluímos bastante , agora vamos maneirar e voltar ao velho ´´ORDEM E PROGRESSO ´´ TÃO ESQUECIDO PELOS  SANHUDOS ´´REVOLUCIONÁRIOS de ESQUERDA ´´Acompanhando nossa política externa vemos que a doutrina em voga nos leva a destino semelhante ao de Cuba que se esvaiu exportando a ´´Revolução ´´ deles  ... bonito ...mas um desperdício !  é hora de parar com a bagunça e começar a se reorganizar de forma sensata ...ouvi primeiro da boca do  Armínio Fraga depois em programa de TV O ASSUNTO FOI DETALHADO : Está na hora de Capitalistas e Trabalhadores darem-se as mãos e ao invés de brigarem , juntos caminharem rumo a futuro de prosperidade para todos .. Esses pensamentos me acudiram após a leitura de excelente artigo do FHC  publicado discretamente na página 16 do caderno Pais de O Globo em 01/07/2012 .Vou transcreve - lo para que permanessa a disposição de todos . O destino de artigo tão bem escrito e relevante não pode ser descarte de jornal velho . Segue o citado :


Com a palavra FHC : 


As classes médias na  berlinda


  
FERNANDO  HENRIQUE                
CARDOSO            
              


É hora de reforçar valores desses segmentos, como a honestidade
Desde abril até agora viajei bastante, saindo e voltando ao
Brasil. Fui aos Emirados Árabes, ao México, ao Japão, à
China e, na semana passada, ainda fui a Buenos Aires.
Sempre participando de seminários ou fazendo conferências.
Lia, naturalmente, os jornais locais que tinham edição
em inglês. Por toda parte, um assunto dominante: a crise econômica.
Em alguns países, mesmo com regimes políticos muito diferentes,
como China e Brasil ou Argentina, alguma preocupação
com a corrupção. Nessa mesmice, li com prazer em Buenos Aires,
no “La Nación”, um artigo de Marcos Aguines, “O orgulho da
classe média”, reproduzido no dia seguinte no GLOBO.
Aguines desacredita da visão, que predominava nos círculos
de esquerda, de que a classe média — a pequena burguesia,
como era chamada — seria a Geni da História. Fascinados pelo
papel revolucionário e liberador da revolução proletária e,
mais tarde, pelo ímpeto das massas ascendentes, os ideólogos
de esquerda — e não só eles, pois a moda pegou — não viam
mais do que atraso e mesquinhez na classe média, os “desvios”
pequeno-burgueses e a tibiez que lhe tirava o ímpeto para
transformar a sociedade. Provavelmente, em certas conjunturas
históricas, especialmente na velha Europa, era assim que
as classes médias agiam. Basta ler os romances de Balzac como
“Eugénie Grandet” ou “O Pai Goriot” para sentir que essas
camadas ficavam apequenadas, mesquinhas, diante da burguesia
vitoriosa ou da nobreza decadente aliada à mesma. Entretanto,
terá sido essa a posição das classes médias nas Américas
e nos países de imigração?
Dou a palavra a Aguines: na Argentina, tanto no campo como
nas cidades, as classes médias se expandiram e começaram a
construir valores que deram suporte para três culturas, “a cultura
do trabalho, a cultura do esforço e a cultura da honestidade”.
O mesmo, acrescento, terá ocorrido na Austrália ou no Canadá
e, de outra maneira, nos Estados Unidos. E, no caso brasileiro,
terá sido distinto? Esmagadas entre a escravidão e o senhorio
rural, agraciadas aqui e ali com algum título não hereditário
durante o Império, as classes médias urbanas, compostas
por profissionais liberais, funcionários públicos, militares,
professores e poucas categorias urbanas mais, no que iriam se
apoiar para manter as distinções
e realizar algo na vida?
Basicamente na escola
e nos valores familiares
que levam ao trabalho. Tudo
com muito esforço.
Com a chegada dos imigrantes,
à medida que esses,
motivados pelas necessidades
de trabalhar,
“faziam a América”, do
mesmo modo se incorporaram
às classes médias trilhando
os caminhos do estudo
e buscando ostentar a
“boa moral”. No percurso
dessa camada de imigrantes
viu-se a formação de algo
que poderia se aproximar
de uma “burguesia pequena”,
ou pequena burguesia:
sua base econômica,
em maior número do
que no caso das populações
brasileiras mais antigas,
provinha de um pequeno
negócio. Ainda assim,
sua inserção na sociedade
e sua gradação social eram
dadas pelas mesmas virtudes
das antigas classes médias,
a valorização do trabalho,
o estudo “para subir
na vida”, a honestidade.
A própria base operária
brasileira, a camada dos
trabalhadores, usando outros
instrumentos de ascensão
social, como os
sindicatos, e mantendo o ideal de trabalhar por conta própria,
não fugiu deste padrão: escola-trabalho-decência. Obviamente
quando a sociedade se massifica, quando os meios
de comunicação, TV à frente e agora a internet, dão os compassos
da dança, o quadro é menos nítido. Já não se vê com
clareza que valores guiam as chamadas classes médias emergentes.
Mesmo que haja exagero na insistência com que se
repete que milhões e milhões de brasileiros estão ingressando
nas “novas classes médias”, pois por enquanto se trata de
novas categorias de renda mais do que propriamente de uma
nova “classe social”, a transformação da renda em classe é
questão de tempo: esta vai se formando. Seus membros pouco
a pouco irão frequentar escolas razoáveis, criar uma teia
de relações com acesso aos mesmos clubes e a gozar das
mesmas facilidades de recreação, trajar-se mais ou menos de
modo igual (o que já ocorre), desenvolver uma cultura de trabalho
qualificado e, de novo, comportar-se valorizando a decência
e a honestidade.
Como se comportarão essas classes emergentes na política
quando se transformarem em uma categoria social com características,
anseios e valores próprios? É provável que se juntem,
nas formas de comportamento e nos valores, às classes
médias preexistentes. Estas, no momento, sentem-se um tanto
desconectadas da instituição
que, sem ser a única,
as abrigou e deu influência:
o governo, o Estado.
Justamente porque a
política vem sendo percebida
cada vez mais como
um jogo de vale-tudo, em
que a moral conta menos
do que o resultado.
É hora, por isso mesmo,
de reforçar e não de
menosprezar os valores
fundamentais ditos “de
classe média” — estudo,
trabalho, honestidade.
Valores culturais não se
impõem por lei, são modelos
de conduta aos
quais se juntam sentimentos
positivos. Só a
exemplaridade e a repetição
enaltecida deles
(na escola, na família, na
mídia e na vida pública)
vão aos poucos inculcando
na mentalidade
geral as formas que definem
o que é bom, o que é
ruim. Minha aposta é a
de acreditar, como crê
Aguines, que a velha e
boa classe média, que já
contribuiu para a formação
da nação, ainda pode
ter papel relevante e
será capaz de contagiar
com seus valores as camadas
emergentes, pois
estas a eles já são predispostas: melhoraram a renda com
esforço e trabalho.
É certo que o descaso em nossa vida pública pelos valores
básicos das classes médias diminui as chances de que eles venham
a prevalecer. Há oportunidades, entretanto, para reforçá-
los. O julgamento do mensalão é uma delas. Seja qual for o
resultado, se o STF se comportar institucionalmente, sem medo
de condenar ou de absolver, desde que explicando o porquê
e sendo transparente, pode ajudar a demarcar os limites
do inaceitável. Nem só de pão vive o homem. A decência e a honestidade 
são partes da vida. Convém reforçar os comportamentos
que se inspiram nelas. 


Pouco adianta fazer de alguns coitados bodes expiatórios ...creio eu ... mas é preciso limpar o mapa defenestrando do Governo e do Setor Civil os renitentes que insistem acobertando- se em desculpas revolucionárias ou não em se dar bem sem trabalhar e se comportar... muitos no passado aceitaram Fernandinho Beiramar como revolucionário , pode !  Voto não pode ser obtido com desvios de conduta ... isso não constrói e acabamos todos nos dando mal ... vejam lá fora como andam as coisas ! Até Mais !